#51 Teoria do caos – Futebol e tecnologia

ALERTA: TEXTO PARA MAIORES DE 18 ANOS

Com vocês…

Ele, o grande comentarista de esportes populares, ex- atacante do Real Monte Alegre, artilheiro do interclasse Georgina Helena Fortarel, desenhista nas horas vagas e blogueiro… Willian.

Aplausos!

Por que não há tecnologia no futebol?

Teoria da conspiração, contratos milionários entre redes televisas e times de futebol, botão do semáforo que não funciona, Beatriz de cueca azul e o Paulo de calcinha rosa. Enfim, coisas que tiram o sono de muitas pessoas e que devem ser discutidas aqui. (Apesar da divagação sobre assuntos polêmicos, o tema principal deste artigo/tese de mestrado/ócio é a falta de tecnologia nos jogos de futebol.)

O Juiz é o marido corno?

Nesta copa (2010), pudemos constatar que todo mundo sabe o que aconteceu no lance com exceção do juiz. É, de fato, isto o torna marido de uma mulher fanfarrona.

A FIFA, Filmadoras Inseridas no Futebol Amador, permitiu o uso de mais árbitros para resolver o seguinte problema: a bola que bate dentro do gol… é gol? 

Questão difícil de responder quando se está no meio do campo e o bandeirinha, que deveria auxiliar na arbitragem, não consegue tirar o olho da Larissa Riquelme. (Deus conserve!)

Apesar de presenciar a alta tecnologia das câmeras de TV, que conseguem captar qualquer lance duvidoso, como um gol legítimo e até a caquinha do nariz do treinador alemão, a FOFA da FIFA escolhe o caminho mais tortuoso e esburacado para solucionar este impasse:

“- Vamos aumentar o número de árbitros auxiliares!”

Ou seja, vamos colocar homens para verificar a autenticidade do gol, sendo que há líderes de torcida muito próximas ao gol. Como alguém pode olhar para uma ‘bola enfiada na zona de perigo’ quando há uma ínfima possibilidade de enfiar a própria bola na zona de perigo de uma líder de torcida? (#piadamachistaissohein?)

E outra, fica mais difícil ainda avaliar lances duvidosos quando não se sabe qual objeto/projétil pode vir das torcidas*.

*Tor.ci.da; sf.

  1. Bando de pessoas comuns que, em grande número, demonstram na prática que não somos diferentes dos homens da caverna.
  2. Salgadinho sabor chulé.

Pois bem, me pergunto:

“- Por que isso está acontecendo?”

Me respondo:

“- Aliança e acordo entre redes televisivas e times de futebol?” (Só os idiotas respondem uma pergunta com outra pergunta!” Madruga, Seu.)

Me respondo parte 2:

“O que será discutido na TV senão os lances duvidosos? Numa programação normal de TV aberta e de TV fechada, geralmente no horário do almoço, existem n programas de futebol que possuem cerca de 7 comentaristas, sendo 5 deles contratados para discutir e brigar por qualquer coisa e 2 para apaziguar essa pseudo briga. E, claro, uma apresentadora gostosa que, na minha opinião, está lá para desviar a atenção de uma discussão sem graça ou fazer propaganda de cerveja.” (#piadamachistaissohein2?)

Durante a semana inteira, esses programas discutem o lance em que o Welivelton Jr., ponta direita do sertãozinho do Araripe, que usou o antebraço para marcar o gol em cima do Ferroviário de Piraporinha do Norte.

Eu não sei como eles conseguem, mas o assunto rende até a próxima semana.

Me parece que eles usam uma técnica parecida com a do Senhor Silvio Santos que com 3 frases consegue apresentar 50 minutos de programa: “Você está certo disso?”, “Posso perguntar?”, “Certa a resposta” ou então: “Seu nome é Paulo?”, “Paulo é o seu nome?” “Você veio com a caravana de Pirituba?”. (Quem usa essa palavra caravana?).

Agora, se o juiz, com o auxílio da tecnologia, invalidasse o gol, o que os comentaristas iriam discutir?

O homem consegue pisar na lua, enviar sinais via satélite do espaço e não consegue aprovar o uso das câmeras para registrar um lance duvidoso? Qualé?!

Vamos transformar o futebol num grande Big Brother. (Grande big??? essa foi boa!)

Na verdade, já temos isso, o que não se vê é a aplicação desse recurso em campo.

Todos que assistiram ao jogo de Inglaterra e Alemanha, no estádio e em casa, viram que o gol da equipe de vermelho foi legítimo. Minha opinião é que, depois do acontecido, a sigla FIFA poderia muito bem ser “Fora Inglaterra, Força Alemanha!”

É fato que não há tecnologia aplicada no futebol porque, se isso acontecer, não haverá programas esportivos durante o horário de almoço. (Caraca! Falou com tanta certeza que nem dá pra desconfiar.)

Bom, imagine o desespero da nação futebolística ao ligar a TV e não encontrar um programa genérico de futebol para assistir. Em qual momento vamos desligar o cérebro para esquecer dos problemas da vida? Imagine ter de ver programas educativos da TV escola. (#santoDeus!)

De qualquer forma, acredito que a série cosmos, de Carl Sagan, teria uma audiência muito maior se a Renata Fan o apresentasse. (#fandaRenata)

É isso! Fim da teoria! Este texto se auto destruirá em 3, 2, 1…

Atualização 2021

Agora, cerca de 10 anos depois, temos o VAR, mais programas de futebol na TV e no YouTube. Ou seja, minha divagação (vulgo, teoria da conspiração) sobre o uso da tecnologia no futebol não passou de um pensamento de boteco.

Acesso em 05 de Janeiro de 2019.

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