Carlos Drummond nasceu em Minas Gerais em 1902. Se formou em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925.
Ainda nessa época, já redator do Diário de Minas, Drummond tinha contato com os modernistas de São Paulo. Na Revista de Antropofagia publicou, em 1928, o poema “No meio do caminho”, alvo da piada da tirinha acima.
Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminhotinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
►Possíveis conversas entre Carlos Drummond e a Pedra:
1ª Carlos – ‘Jan-Ken-Po!’
Pedra – ‘Perdeu, você colocou tesoura.‘
2ª Carlos – ‘Você já teve uma pedra no rim?‘
Pedra – ‘Acho que você deveria pensar antes de perguntar, meu fofo.‘ (Nossa, essa piada foi rim! Nossa, essa última foi pior!)
3ª Carlos – ‘Tinha um rim no meio do caminho, no meio do caminho tinha um rim.‘
Pedra – ‘Olha, Carlos, não é porque sou eu e tal, mas se você trocar o rim pela pedra acho que esse poema vai ficar melhor. Não sei! Só um palpite.‘
Se você tiver alguma possível conversa entre Carlos e a Pedra coloque no comentário.
►Para saber mais:
Acesso em 01 de Janeiro de 2019.
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