Dando continuidade à saga, desta vez fui conhecer a Praia do Jacaré, que de praia (como nós humanos normais conhecemos) não tem nada, pois ali, o que acontece, é o encontro do Rio Paraíba com o mar. Pelo que pesquisei é uma planície fluviomarinha, geralmente, imprópria para banho. Já o nome ‘Jacaré’ é outro problema, porque os guias informam aos turistas que essa designação veio por causa dos hidroaviões dos correios que pousavam por lá na década de 50. Eles eram verdes e tinham o desenho de uma boca de jacaré no bico. Acontece que esse nome é bem mais antigo.Vejam a imagem a seguir:
Imagem da Carta Náutica de 1799. |
E agora, para aqueles que odeiam o jogo dos sete erros para quem não encontrou o nome ‘Jacaré’ no mapa, segue a mesma imagem com uma indicação minha:
Lição aprendida: Nunca aceite a primeira informação como verdadeira. Sempre desconfie de tudo. Inclusive desse blog. ¬¬
Enfim, os turistas que vão até a Praia do Jacaré, vão com um objetivo: ver o pôr do Sol ao som do bolero de Maurice Ravel, tocado pelo Jurandy do sax.
Parece que esse rolê está com os dias contados.
“O Ministério Público Federal (MPF) recomendou na última quinta-feira (10 de julho de 2014) a retirada de bares na Praia do Jacaré, em Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa. Inicialmente a informação é de que cinco bares devem ser retirados da área.
[…]“
Essa medida tem duas motivações: patrimonial e ambiental.
A seguir, um vídeo que fiz e uma dica supimpa do lugar.
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*Não, você não é meu patrão, pois não me paga um salário. Ainda. ¬¬
►Para saber mais:
- Praia do Jacaré;
- Acordo garante permanência dos bares irregulares citados na matéria do G1 até junho de 2015.
Acesso em 29 de Dezembro de 2018.
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