O pequeno príncipe

Trago hoje mais uma indicação de filme: O pequeno príncipe, a animação do Orange Sutdio, dirigida por Mark Osborne é que estreou em agosto deste ano no Brasil.

Como animação, o longa é uma excelente obra cinematográfica, de ótima qualidade, dublagem e produção. Mas não são somente essas características que fazem de O pequeno príncipe uma ótima indicação.

O que torna o filme mais interessante é a capacidade de transmitir os mesmos sentimentos do livro de Antoine de Saint-Exupéry que marcaram a vida de muitos leitores.

Antoine Saint-Exupéry (1900-1944), foi um escritor, ilustrador e piloto francês, autor do livro ‘O pequeno príncipe’.

O filme narra a história de uma menina (conhecida como A Garotinha) que se muda para uma cidade onde todas as casas são iguais e ninguém se conhece, onde as pessoas fazem as mesmas coisas todos os dias e sempre ouvem às mesmas notícias da rádio local, “Notícias sérias”. Nessa cidade cinza e chata, a mãe da Garotinha traça seu Plano de Vida, com informações de como ela deve viver: tudo o que deve fazer e estudar, durante todos os minutos (minutos mesmo!) de sua vida com o objetivo de ingressar na melhor escola.

No meio dessa rotina extremamente regrada, sem qualquer minuto de sobra para ser criança, A Garotinha conhece seu vizinho, conhecido apenas como O Aviador. A partir desse momento sua rotina começar a mudar. O velho começa a contar a história de como conheceu um “pedacinho extraordinário de gente” que vive em um lugar um pouco maior que ele, o asteroide B-612. Nesse momento, as cenas são intercaladas com outro tipo de animação, igualmente bem produzida, em que introduz falas icônicas do livro.

Ao se encaminhar para o desfecho, o filme muda de tom e se torna um pouco cansativo, mas logo se recupera e segue para um belo final.

Veja o trailer:

É impossível não se emocionar com a relação entre A Garotinha e O Aviador, com as descobertas do Pequeno príncipe em sua visita à Terra e perceber que há coisas muito mais importantes do que simplesmente viver uma vida quadrada e cheia de regras. É bonito perceber que nas relações humanas, assim como diz o autor, “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”… Que, de fato, “o essencial é invisível aos olhos.”

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Para saber mais:

Acesso em 26 de Fevereiro de 2019

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